29.10.12

Perceber, Avaliar e Construir


O pai da administração moderna Peter Drucker, certa vez disse quê: - "O planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes".

Causa e consequência... Numa infinidade de probabilidades, tomar decisões para ir de encontro aquela meta. Decisões que nos favoreçam e que sejam mais prováveis de acontecer.

E não só isso; manter-se seguro. Firme ao objetivo final, segurando as rédeas do próprio destino; uma tarefa de determinação digna de um semideus.

Identificar um objetivo e na longa trajetória acabar por desviar-se é comum. Quem não planeja viajar ao litoral em duas horas, mas tem que acabar parando porque o filho esta com vontade de fazer xixi? Mesmo assim, você segue em frente. O desvio não é um obstáculo; pode ser um contratempo. Pode ser até quem sabe; um atalho?

Mas, e se o motor do carro fundir? Aí você volta pra casa com cara de bunda pegando carona no guincho do pedágio. Você pragueja, reclama de seu atual estado de miséria, Pobre situação ter que acabar o verão assistindo televisão devido ao estouro do orçamento. E aí você me diz: “Pro diabos com Peter Drucker. Qual foi o momento que eu decidi que o carro iria me faltar?”.

Omissão. Por incrível que pareça, a omissão é uma das decisões mais graves e recorrentes de nossa vida. Omitimos por priorizar, omitimos por subestimar, omitimos por ignorar, omitimos de diversas maneiras e por diversos motivos. E a omissão pode ser considerada uma decisão? Claro que sim. Você quer passar o resto da vida ao lado dela, mas omitiu o “Te amo”. Você quer assistir ao jogo na sua TV de alta definição, mas omitiu o manual de instalação.

E tem ainda quem se omita não só das probabilidades, mas do objetivo em si. É o “Deixa a vida me levar” way of life... Pena que o desprendimento e o desleixo caminham lado a lado.

Um momento de reflexão. Pensar o que se quer e como chegar lá, já é um começo. Tente! E se puder; extrapole, porque ninguém gosta de ser pego de surpresa.

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