
DELUZIR-SE
Eu não me resto
Eu não me importo
porque não presto
Um arredio que passa por um fio
Um rouxinol pego pelo anzol
Eu não me privo
Não me desato,
nem tampouco esquivo
E na penúria a fúria de um fastio
Sou o desastre que já desistiu
Marcadores: Poesia
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