18.2.06



















Vi e recomendo (mas sem muita veêmencia):

Munique ( 2006- direção Steven Spielberg):

Depois da tomada do alojamento da delegação israelense nas olimpíadas de 1972, pelo grupo extremista palestino Setembro Negro, desencadeia-se por toda a Europa uma série de atentados terroristas.
Resposta e contra-resposta.
Palestinos contra Israelenses.
Ocorrido o trágico desfecho, a primeira ministra de israel Golda Meir, autoriza a formação de um esquadrão desvinculado ao governo, para exterminar os cabeças do Setembro Negro e os mentores do ataque em Munique.
A história se sustenta bem durante a primeira hora e meia, depois fica arrastada e um tanto piegas. Esboça uma tentativa de discussão da conturbada relação Palestina e Israel, mas opta pelo politicamente correto e não chega a lugar nenhum.
Prepare-se para duas horas e quarenta e cinco minutos de um filme bom, que poderia ser melhor se contado em 2. A propósito, o final de Munique é bem ruinzinho deixando o desfecho empolgante resumido naquelas odiosas letrinhas explicativas.
Mas mesmo assim, vale por tomar conhecimento de uma história real e absurda.

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A Procura

Não existe longe nem perto.
Existe apenas um arenoso deserto,
Apenas outra, paisagem dormente.

E até onde a vista alcança,
Ou mais...
Depois...
Até onde avança,
Existe esta temeridade tansa
De se chegar a lugar nenhum.

Mundo, mundo, vasto mundo...
Parece um imenso descarte rotundo
Parece um hospício, um asilo, uma creche...
E por mais que se movimente a esmo
Você percebe que nem se mexe.

É uma angustia comutativa,
Que por gerações e tempos perdura.
Lá no final,
Quando tudo se esclarece,
É que percebe que é mera procura.

Não há objetivo algum,
Como pular do penhasco pra ver se voa.
Quando não der mais
Afunde!
Tendo a certeza que a PROCURA foi boa.