28.12.05



















Poema de Verão


Ela se chama Fogueira
Tem lábios sedentos de ardor
Quando se acende, consome...
E se apaga num estupor
Deitada ela só lamenta
Ter queimado um outro amor.




Sicofantia


Beijo-lhe a ponta dos dedos
Suplico que não haja segredos
Ela corada pela mentira deslavada
Jura-me exclusiva fidelidade.
No meu contentamento penso:
Que bom seria...
Que bom...
Que bom, se você fosse verdade.