Poema de Verão
Ela se chama Fogueira
Tem lábios sedentos de ardor
Quando se acende, consome...
E se apaga num estupor
Deitada ela só lamenta
Ter queimado um outro amor.
Sicofantia
Beijo-lhe a ponta dos dedos
Suplico que não haja segredos
Ela corada pela mentira deslavada
Jura-me exclusiva fidelidade.
No meu contentamento penso:
Que bom seria...
Que bom...
Que bom, se você fosse verdade.
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